DEDICATÓRIA
Escuta, beduína, escuta! Quando abandonaste a
minha tenda tomei do calã e escrevi o teu
nome na capa do meu Alcorão!
E todos os dias, no silêncio da prece, a saudade
vem, como o tigre dos juncais, bramir no fundo
de meu coração.
Es-san-aleija! A minha promessa, ó beduína!,
Não foi escrita na areia incerta do deserto.
Por isso, é que verás o teu nome repetido em todas
as páginas deste livro.
Só Allah sabe a verdade! Uassalã!
Oásis de Halib, 7 da lua de Rabiah de 1904.
MALBA TAHAN
Juracy Ribeiro, Sonia Sirolli
Há 15 anos
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