domingo, 23 de dezembro de 2012

O Resgate do Inconsciente Ecológico, de Marco Aurélio Bilibio

Já tive a alegria de conhecer aqui em São José dos Campos o Sérgio Moraes, Ísis Resende, Eduardo Weaver. Perdi o Marcos Resende quando veio - que pena!, e se um dia vier o Marco Aurélio vou à Loja Teosófica Vida Una, da Sociedade Teosófica conhecê-lo. Ainda tem mais pra conhecer... dr.Ulisses Riedel, Ricardo Lindemann, etc. Namasté a todos vocês que me dizem direto ao coração.

Desintoxicando-se das emoções venenosas, de Marco Aurélio Bilibio

Pras amigas que me disseram que já viram a palestra duas ou três vezes e não conseguem prestar atenção 
-  a fina estampa do palestrante fala mais alto - , só tenho a dizer: o próximo fim do mundo está próximo. rssss
 Try it again and again and again. Please do.

domingo, 18 de novembro de 2012

Origen y gloria de Albert Hammond


Chorei, até. Que lindo! Merecidamente.

It Never Rains In Southern California, Albert Hammond


Já assisti um trilhão de vezes esse vídeo. Ainda é pouco. Quando quero me fazer feliz vejo essa maravilha. Simplesmente divino. Ele responde carinhosamente os recados no Twitter [@alberthammond].
Salve, simpatia: Albert Hammond!  Forever in my heart, in my mind, in my soul. Besos desde Brasil. xoxoxoxoxoxoxoxoxo
Official Website: http://www.alberthammond.net/

sábado, 17 de novembro de 2012

Albert Hammond - Take Me Sailing - song and lyrics


Take Me Sailing


Lyrics by Albert Hammond
CD Your World And My World /1981

I’m leaving tomorrow to find a new place
I’ll let you know when to come
I’m turning my back on the same old routine
Always a race to be run
I’m leaving behind me a world full of cares
A world that can never be one

I’m going sailing across the water
To find an island in the sun
I’ll be waiting, I’ll be waiting to take you sailing

There’s grass in the meadow and wind in the trees
It may seem like nothing to some
But there’s no better place in the world, you will see
Where love has already begun
I’m going to build us a house of our own
I’ll let you know when it’s done

From every window you’ll see the water
And every morning you’ll see the sun
I’ll be waiting, I’ll be waiting to take you sailing

Come watch the rainbows that fall to the sea
Come watch the sails as they run
The love that is ours forever will be
Forever and never undone
Come watch the clouds turning pink in the sky
The stars coming out one by one

Come watch the moonlight upon the water
And hold me ‘til the rising sun
Then take me sailing, take me sailing, take me sailing

Come watch the moonlight upon the water
And hold me ‘til the rising sun
Then take me sailing, take me sailing, take me sailing

Come watch the moonlight...

domingo, 4 de novembro de 2012

Zeca Baleiro faz as pazes com Juracy



No V Festival da Mantiqueira em São Francisco Xavier. Sim, amores. O Zeca Baleiro autografou o CD pra mim... além de Juracy e ser do Parque [e Jurássica, ainda essa!] eu fiz por onde.

Juracy, Beijos no Parque! 
Agora eu fiquei do do do do do doceeeeee...


Na correria dos autógrafos, super-atencioso, docinho. Ele é tudo, mesmo! Um show magistral. Com Elisa, Júlio Alice, a gente se divertiu muito. Dançamos [biodança?] e cantamos tudo o que estava travado e engasgado. Só não foi perfeito, porque o Rubem, Andréa e Bruno chegaram só no Bis! O Disco do Ano. De fato! Te amo, nem precisava dizer. Obrigada por ter feito uma música pra mim. "Tudo vale a pena..." rsrs
Muito obrigada por trazer a cura através de sua arte, Zeca Baleiro.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

PODERIA TER SIDO EU, de CASSIANO RICARDO



            PODERIA TER SIDO EU
                                            Cassiano Ricardo

 I - O MENINO 1904

Quem não guardou, entre as recordações da infância,
o cego do realejo, com o seu pássaro?
Aquele que -- olhos brancos na órbita
da manhã rosa --
em cada esquina faz ressoar o seu lamurioso instrumento
à manivela?

O cego do realejo, com o seu pássaro,
parou em frente à casa onde nasci (era eu menino)
e aí tocou a sua música mais dolorosa,
mais estridente.
Os transeuntes se aglomeraram em torno.
E logo o pássaro, por um vão da gaiola,
que havia ao lado do instrumento,
canário mágico, que parecia obediente a uma
determinação invisível,
me trouxe, preso ao bico,
um pequeno bilhete azul, retangular,
onde se achava escrito o meu futuro.

Hoje eu perguntaria :
a grade da gaiola de onde o pássaro
distribuía o futuro,
não era, ao mesmo tempo, uma outra grade
--  a minha, a em que eu é que estou preso?

II - O PÁSSARO E OS ACONTECIMENTOS

Mas, que dizia o pássaro
quando me fez presente do futuro?
Que o cometa Halley me derramaria prata
nos olhos; derramou.
Que eu ficaria louco. (Fiquei.)
Pois ando, só, de lunocípede.
Que eu morreria, ao todo, sete vezes
(já morri quatro.)
Que eu seria obrigado, por ofício,
a atravessar salões de baile (atravessei)
como um besouro rútilo a se debater numa floresta
de espelhos;
a ser exatamente (e eu fui)
o que menos quisesse ser, a parecer
o que menos fosse,
no mundo, onde é proibido ser sincero.
Que eu seria parente dos pássaros
(e eu sou mesmo)
por causa da asa, irmã do meu pensamento.
Que o santo de minha predileção
seria S. Francisco de Assis.
Realmente, S. Francisco é o meu santo.
(Aquele com quem aprendo a ser simples,
simples como a água, e irmão do pirilampo.)
Que os meus maiores inimigos
seriam a complicação, o ornato,
o colarinho duro, o parnasianismo
e a gravata.,
e -- de fato -- a minha luta
é a da humildade
contra a complicação, o ornamental,
o excesso.
(Sou um bicho de concha
sem nenhuma fosforescência.)
Que eu não seria presidente da República.
(Não fui.)

Mas eu não fui, também,
outras coisas, obscuras ou brilhantes,
que poderia ter sido no baralho humano
no espelho,
ou no cruzamento de uma rua com outra.

III - MONÓLOGO, SOB UMA ÁRVORE DA PRAÇA ONZE

Ainda menino, e eu vi passar o homicida.
Ia levado pelos policiais, seguido
pela multidão, que lhe queria ver o rosto,
pálido, transfigurado.
Imaginei-me em seu lugar e, através desse pensamento
“poderia ter sido eu”,
me vi arrastado, preso, esbofeteado
por meus irmãos, de rua em rua.

Meteram-me na prisão, queriam que eu falasse
o que não sabia. Amarraram-me as mãos,
uma à outra, as duas para o lado das costas,
e o escrivão -- sem que eu dissesse nada --
bateu, à máquina, os monossílabos -- que arrancou ao
                                                               meu corpo,
como se arrancam folhas de uma árvore.

Voltei do pesadelo, examinei a minha roupa,
não havia sinal de sangue, não havia sido
eu.
O que havia era o tráfego, os sinais luminosos,
os títulos dos jornais,
as cruzes, as encruzilhadas, que dançavam
em torno do meu ser, a dança mágica
do eu não ter sido.

O cego do realejo e o pássaro fizeram,
muitas vezes, a volta ao mundo.
As estrelas passaram voando em caminho do oeste.
A esperança moveu a roda verde.
E agora
estou embaixo desta árvore em flor,
mas ainda tenho o coração batendo:
poderia ter sido eu.

E agora,
a paisagem caminha pra um lado, a lua
pra outro, dividindo a noite pelo meio.
Só as árvores é que ficam sentadas. Só eu
estou sentado sob esta árvore. Mas...
(ainda tenho o coração batendo)
poderia ter sido eu!

IV - A ROSA DAS TRÊS GRAÇAS

Mas não o que matou, somente,
poderia ter sido eu.
O que roubou, o que cobiçou o bem do próximo,
o que falsificou a assinatura do gerente de banco,
o que assaltou na rua o transeunte,
o que embarcou por um navio o corpo em sangue e
                                    ouro da mulher assassinada
qualquer deles, enfim, no signo da balança,
poderia ter sido eu.
Por um minuto a menos --  entre a rosa e o luto, --
ou a mais, no punhal da hora exata,
na corola dos números de prata.

A quem agradecer o eu não ter sido ?
A mim mesmo? Tanto egoísmo, fluorescente,
não caberia num vidro assim tão frágil.
A Deus? será reconhecer que Deus
é que escolhe -- Ele próprio -- os que devem ser maus,
entre as cabeças louras da inocência.

Não será a Deus, indiferente a este jogo,
em que os culpados é que fazem os inocentes?
Em que uns têm que fazer o mal
para que os outros não o façam. Entre doze,
um está escrito.

Será ao próprio ladrão, ao falsificador,
ao que roubou ao próximo o seu único amor,
que devo agradecer o terem feito
o que não fiz?

(Os inocentes deverão beijar, como um pássaro às flores,
as mãos dos culpados.)
E saio entre a multidão, e corro a procurá-los,
aqui e ali, na floresta andarilha.
Entre ângulos faciais, cada qual mais obscuro.
(Que eles estarão, sempre, no desencontro de uma rua
com outra.)
No afã de lhes levar meu agradecimento.
Mas eles compreenderão meu agradecimento?
Compreenderão que lhes agradeço é a graça
de terem feito o que não fiz? ou de haverem cumprido,
em meu lugar, uma sentença bíblica?

Rua cheia de rostos glabros nas janelas
da noite mais vertical que universal.
Anúncios que ora acendem, ora apagam (não havia)
as sílabas verdes do (sido eu) dicionário
noturno.

(Não pensarão que sou um louco, um cúmplice,
um detetive, um oficial de justiça?)

As palavras caídas na água das calçadas.
Sido. Havia. Não. Eu.
A cruz móvel das ruas, cruz do povo,
e as quatro asas: o oeste, o leste, o norte, o sul,
já inúteis em meu corpo
à hora do desastre, um grito, a interrupção do trânsito.
(Poderia ter sido eu!)

V - O IRMÃO INGLÓRIO

Mas, como agradecer ao assassino,
ao ladrão. ao falsário -- o que fizeram,
sem me pungir, além do que fizeram?
Se a dor dos outros nunca foi tão minha?
no caminho que vai entre as estrelas
e o número de uma porta de casa?
no jogo das fatalidades, rosa e luto?
Se não encontro a rosa das três graças?
Se nunca fui tão responsável
pelo que os outros fazem, como nesta hora
simbólica e putativa?

Se sou eu, entre os bichos e as flores,
irmão inglório mas obrigatório
dos que -- como eu --  nasceram homens,
o coração batendo entre Abel e Caim?
Se escorre, por meus olhos,
o sangue do transeunte?

VI - AGRADECIMENTO, POR UM VÃO DE GRADE

Ah, eu quero agradecer -- agora o sei -- é ao pássaro
                                                             inocente
por não ter incluído
esses terríveis acontecimentos,
essas sílabas verdes no destino
que me entregou pelo vão da gaiola
enquanto o cego (para isso ele era cego)
tocava o seu realejo.


terça-feira, 25 de setembro de 2012

VIBRAÇÕES PARA O AMBIENTE


Aquietar-se, buscar o próprio interior, projetar-se para o exterior, vibrar e afirmar em voz alta:

"Envolvido pelo poder infinito da Divina Presença, que assimilo e propago, afirmo:

Há uma presença aqui -- é a HARMONIA, que faz vibrar todos os corações de felicidade e alegria.
Quem quer que aqui entre sentirá as vibrações da Divina Harmonia.

Há uma presença aqui -- é a VERDADE. Tudo o que aqui existe, tudo o que aqui se fala, tudo o que se pensa, é a expressão da Verdade. Quem quer que aqui entre, sentirá a presença da Verdade.

Há uma presença aqui -- é a JUSTIÇA. A Justiça predomina neste recinto. Todos os atos aqui praticados são regidos e inspirados pela Justiça. Quem quer que aqui entre sentirá a presença da Justiça.

Há uma presença aqui -- é o BEM. Deus é Amor, que envolve todos os seres num mesmo sentimento de unidade. Este recinto está cheio de Amor. No Amor eu vivo, me movo, existo. Quem quer que aqui entre sentirá a pura e santa presença do Amor.

Há uma presença aqui -- é a VIDA. Deus é a vida essencial a todos os seres, é a saúde do corpo, o poder da mente e a perfeição do espírito. Quem quer que aqui entre sentirá a Divina Presença da Saúde e da Perfeição Espiritual.

Há uma presença aqui -- é a PROSPERIDADE. Deus é ação dinamizada do progresso e da prosperidade, pois faz tudo evoluir e prosperar. Deus se expressa na prosperidade de tudo o que é empreendido em Seu Nome. Quem quer que aqui entre sentirá a Divina Presença da Prosperidade.

Estou em constante vibração com as correntes universais de Amor, Paz e Sabedoria. O Amor Divino manifesta-se aqui, nos atos e expressões de todos aqueles que aqui entrarem. No mais perfeito equilíbrio entre o meu Eu Inferior e o meu EU Superior, que é Deus em mim.
Consagro este recinto à Perfeita Expressão de todas as qualidades divinas que há em mim e em todos os seres.
As minhas vibrações espirituais através de meu sentimento e de meu pensamento são as forças de Deus em mim, que aqui ficam armazenadas e daqui irradiam para todos os seres, constituindo este lugar um centro de emissão e recepção de tudo o que é BOM, ALEGRE e PRÓSPERO."

Prece final:
Agradeço-te, Deus, porque este recinto está cheio de tua presença.
Agradeço-te, porque vivo, me movo e prospero em ti.
Agradeço-te, porque recebo Tua Vida, Verdade, Saúde, Prosperidade, Paz, Alegria, Sabedoria e Amor.
Agradeço-te, porque todos os que aqui entrarem sentirão a Tua Divina Presença.
Agradeço-te, porque estou permanentemente em fraternas vibrações com todos os seres.

Esta prece, se feita diariamente com fé e concentração, melhora o ambiente e ajuda a melhorar a vida de quem a faz.


Oração Seicho-No-Ie.

sábado, 22 de setembro de 2012

PRECE DA MANHÃ


À luz do sol
passada a noite
vem clareando o dia

a alma desperta
com força nova
do sono que dormia

você, minha alma
dê graças pela Luz
pois é nela que a força
de Deus reluz

você, minha alma
no dia que ressurgir
seja capaz de agir.

            Christian Morgenstern

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

João Acaiabe na Viagem Literária/2012 - Monteiro Lobato


Miranda de Amaralina [percussão], João Acaiabe, o tio Barnabé do Sítio do Picapau Amarelo,
contando belas histórias em Monteiro Lobato.
O Miranda acompanha o João Acaiabe há vinte anos, e eu, desde o Bambalalão. hehe.
Viagem Literária é projeto da Secretaria de Estado da Cultura pra formar novos leitores e valorizar as bibliotecas paulistas. Ele foi tão gentil que me convidou pra contar histórias com ele, quando soube que também sou contadora. Imagine...
Privilégio assistir, pessoal. Foi superdivertido. Eles são fabulosos.

sábado, 8 de setembro de 2012

Rubem Ribeiro - you are my sonshine


Gente, se vocês estão achando meu filho lindo, a Andréa é mais linda ainda.
Meninas, nada de pedir o celular dele, viu? Behave yourselves!




Olha a princesa aí, minha nora. Antes que me perguntem: ela não é australiana. Parece muito!
Andréa é brasileiríssima. E eles estão tomando o legítimo guaraná brasileiro. Just kidding hahaha
Juízo, crianças!



domingo, 2 de setembro de 2012

Jair Oliveira em Monteiro Lobato no III Festival de Literatura Infantil

No III Festival de Literatura Infantil de Monteiro Lobato olha só quem veio cantar: Jair Oliveira.
Ontem, foi lindo com o show Grandes Pequeninos. Ele é uma graça de pessoa. Encantou todo mundo com sua alegria, sensibilidade, entrega à arte. O Jair é pura poesia e simpatia. So sweet this daddy.
Adorei tudo. Ele vai fazendo a cronologia do nascimento das filhas, Isabela e Laura, ao apresentar as músicas. Inesquecível. Quero curtir mais vezes. Não tem como assistir ao Jair e não vê-lo como filho. Ele deve ter  só um pouquinho mais da idade dos meus. Parabéns pela beleza, pelo coração de ouro.
Passeia passeia com o papai, passeia passeia com o papai...

O astronauta Marcos Pontes, em Monteiro Lobato ontem


Olá, pessoal,

Ontem tivemos uma tarde maravilhosa, encantadora no III Festival de Literatura Infantil de Monteiro Lobato com o nosso astronauta Marcos Pontes.
Depois da palestra tive a sensação de ter um novo amigo. Acho que as crianças  e todos sentiram isso também. Todo artista quando se apresenta tem tantos minutos de autógrafos, autografa tantos CDs, distribuem senhas nas filas. Ele não! Esteve ali o tempo todo tirando fotos, sorrindo, e todos pegamos autógrafos. Quem não comprou seus livros, ganhou a foto oficial autografada.
Marcos Pontes deixou uma excelente impressão na cidade. Ele é o cara!

Quero muito... MUITO que meus filhos, amigos, parentes.... e vá você também assistir uma palestra e conhecê-lo pessoalmente. Vá apertar a mão dele. É possível!
Uma trajetória de vida invejável. Um exemplo a ser seguido por todos nós. Um herói, na verdade.
No Twitter @Astro_Pontes

Logo vou postar as minhas fotos com ele. Fiquei superfã. Aliás, eu já era. Agora, muito mais.


Aqui estamos - nossa! eu do lado direito dele, a Marina, Cris, Débora e o futuro astronauta, André Arantes.

Felicidades, sr. Marcos Pontes. Sucesso, sempre!
Go back to Space! Blessings!
Jura.


sábado, 1 de setembro de 2012

Autógrafo do Astronauta Marcos Pontes

Autógrafo do Astronauta Marcos Pontes, na palestra em Monteiro Lobato, no III Festival de Literatura Infantil, 1o. set//2012.
Na foto, Marcos Pontes à bordo da espaçonave Soyuz TMA-8 acompanhado do Cosmonauta Pavel Vinogradov, comandante da missão e pelo Astronauta Jeffrey Williams, 1o oficial.
 

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Ziraldo no III Festival de Literatura Infantil de Monteiro Lobato



Ziraldo é destaque no III Festival de Literatura Infantil

Monteiro Lobato promove nos dias 30 de agosto até 02 de setembro, o III Festival de Literatura Infantil, evento que visa incentivar a leitura e promover o encontro entre escritores e o público. Nesta edição, celebra o universo infantil com a presença de um dos maiores autores brasileiros: Ziraldo.
Prestes a completar 80 anos, Ziraldo é um dos mais conhecidos e aclamados escritores infantis do Brasil. Desde 1979 concentra-se na produção de livros para as crianças, entre eles, O Menino Maluquinho, considerado um fenômeno editorial. A obra já foi adaptada com grande sucesso para o teatro, quadrinhos, ópera-infantil, internet e cinema. Em 32 anos de carreira, vendeu mais de 8 milhões de livros.
A apresentação de Ziraldo acontece às 15h na Tenda Principal, localizada na Praça Deputado Cunha Bueno. O objetivo do encontro é possibilitar um agradável bate-papo entre o autor e o público. Simplesmente imperdível!
O III Festival de Literatura Infantil é realizado pelas Secretarias de Cultura, Turismo e Educação de Monteiro Lobato. Todas as atividades são gratuitas. Informações complementares podem ser obtidas pelo telefone: (12) 3979-1314.http://www.canada.com/entertainment/Mellowed+Fogerty+thankful+mood+tour/7243682/story.html

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Antologia Poética Mulheres de São José e Mulheres de São José - Outros Poemas

Mulheres de São José, 1a. edição - 1987.
Capa: Lauro Lucchesi

Nilza Amaral na apresentação e Celso de Alencar no prefácio. Sentiu firmeza?
Autoras: Beth Brait Alvim, Dyrce Araújo, Josefina Neves Mello, Juracy Ribeiro e Myrthes Masiero.

Mulheres de São José - Outros Poemas - 1996
Capa e 4a. capa: George Rembrant Gütlich

Autoras: Beth Brait Alvim, Dyrce Araújo, Francisca Maria - Fran, Geraldine Martha Arata, Josie, Juracy Ribeiro, Maria Vera Alba, Myrthes Masiero.

Um superBeijo pra Beatriz Galvão, que nos re-uniu no Facebook. Ser amorosa é mesmo a cara dela.



terça-feira, 31 de julho de 2012

Uma Oração do Centro AURORA


Que o Raio do Poder e o do Amor
estejam em nós.
Que o Pensamento Divino
esteja em nossa mente.
Que o Amor do Pai, o do Filho
e o da Mãe Universal estejam em nosso coração.
Que a Força Regente movimente e conduza as
ideias que acolhemos.
Que, pioneiros, revelemos os novos rumos.
Que avancemos com alegria.
Que sejamos um Melchior
guiado pela Estrela.
Que sejamos um Arcturus
com a Taça do Graal.
Que sejamos um Morus
a caminho da Utopia.
Que sejamos um poeta da verdade
e da beleza
Que sejamos um instrumento de cura.
Que tudo seja o que tem de ser.

[Consta do livreto Centro AURORA Atributos, edição em português, 2009. Trigueirinho].

sexta-feira, 27 de julho de 2012

@ErasmoCarlosBR no Twitter

Juracy Ribeiro@JuracyRibeiro
Yeah! Esta semana tem meu Rock n' Roll em S. J. dos Campos SP - Sábado 28/07. Vou rever aquela gente linda e maravilhosa !

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade


Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade
DEUS
Um dia, o Anjo, vindo à Seicho-no-Ie, recita:
O Deus da Criação transcende os cinco sentidos e também o sexto sentido;
Sagrado,
Supremo,
Infinito,
Mente que permeia o Universo,
Vida que permeia o Universo,
Lei que permeia o Universo;
Verdade,
Luz,
Sabedoria,
Amor Absoluto
— isto é a Grande Vida.
Sendo esta a natureza
verdadeira de Deus Absoluto,
quando Deus Se revela,
realizam-se
o bem,
a justiça,
a misericórdia;
por si se instala a harmonia,
ajusta-se cada um em seu
respectivo lugar
e não há dissensões,
não há quem lese o próximo,
não há quem adoeça,
não há quem sofra,
não há quem seja miserável.
Deus é o Todo de tudo.
Sendo Deus o Todo e o Absoluto,
nada há além de Deus.
Deus cobre toda a Realidade.
De tudo aquilo que há,
nada há que não tenha sido criado por Deus.
Deus, ao criar todas as coisas,
não usa barro,
não usa madeira,
não usa martelo,
não usa cinzel,
não usa ferramenta nem matéria-prima de espécie alguma;
cria unicamente com a Mente.
A Mente é o Criador de tudo,
a Mente é a Substância que
preenche o Universo,
a Mente é Deus onipotente e onipresente.
Quando a Mente deste Deus onipotente,
deste Deus perfeito,
entra em vibração e se torna
Palavra,
desenvolve-se todo Fenômeno
e todas as coisas passam a ser.
Todas as coisas são Mente de Deus,
tudo é Palavra de Deus;
tudo é Espírito,
tudo é Mente;
nada há que seja feito de matéria.
A matéria é apenas sombra da mente;
ver a sombra e considerá-la
Realidade é ilusão.
Cuidai para que não vos
apegueis à ilusão.
A Realidade é Eterna,
por isso não perece.
A ilusão é efêmera e em breve
se desfaz.
A Realidade, porque é livre,
não conhece sofrimentos;
a ilusão, porque é uma forma de apego,
é farta de dores.
A Realidade é Verdade,
a ilusão é falsidade.
A Realidade transcende
os cinco sentidos,
transcende inclusive o sexto sentido
e não se projeta à percepção do homem.

ESPÍRITO
Os sentidos não captam senão
projeções da mente.
Mesmo que vejais a imagem
de um espírito pela vidência,
não estareis vendo a Realidade;
tudo que podeis perceber
através dos sentidos são projeções da mente,
e não a Realidade Prima.
Existem várias imagens espirituais:
existem espíritos doentes,
existem espíritos sofredores,
espíritos que não têm estômago
e sofrem de doença gástrica,
espíritos que não têm coração
e sofrem de doença cardíaca;
tudo isso é ilusão.
Se um desses espíritos influenciar alguém,
a pessoa influenciada apresentará
ou uma doença gástrica,
ou uma doença cardíaca.
Mas os vários espíritos sofredores
que aparecem na vidência
não são a Realidade Prima;
são sombras de ilusões
motivadas por crenças errôneas.
A mente que está em ilusão profunda
dá forma à sua crença e manifesta uma imagem falsa.
Porém, seja qual for o aspecto manifestado,
a falsidade é eternamente falsa
e jamais será Realidade.
Não temais o que não é Realidade.
Não trateis como Real o que é irreal.
Enfrentai o irreal com o Real.
Enfrentai a mentira com a Verdade.
Enfrentai a imagem falsa com a Imagem Verdadeira.
Enfrentai a treva com a Luz.
Além do Real, nada existe que
destrua o irreal.
Além da Imagem Verdadeira,
nada existe que destrua
a imagem falsa.
Além da Verdade, nada existe
que destrua a mentira.
Além da Luz, nada existe que
prove a inexistência da treva.
Ensinai a eles a Imagem Verdadeira da Vida.
Ensinai que a Imagem Verdadeira da Vida
é o próprio Deus e é Perfeição.
Ensinai que neste mundo não há pecado
que tenha sido cometido,
nem há pecado a ser resgatado
porque Deus é o Todo,
porque Deus não cria o pecado,
porque não há outro Criador senão Deus.
Quando todas as vidas do Universo
e todos os espíritos do Universo
virem esta Verdade,
despertarem para esta Verdade
e destruírem todas as ilusões mentais,
as quais constituem a causa
de todos os sofrimentos,
os deuses todos derramarão coros de Verdades,
os seres vivos todos deste mundo verão a Luz,
desaparecerão todos os embaraços
e este mundo, assim mesmo como é, será o Reino da Luz.
MATÉRIA

Não tomeis por Realidade
a matéria que percebeis
através dos sentidos.
A matéria não é a Substância das coisas,
não é Vida,
não é Verdade;
na matéria em si não existe inteligência,
nem existe sensibilidade.
A matéria é afinal o "nada"
e nela não existe qualidade inerente.
O que atribui qualidade à matéria
é a mente, e somente ela.
Pensando-se em saúde na mente,
aparece a saúde,
pensando-se em doença na mente,
aparece a doença.
Esta circunstância se assemelha
à tela cinematográfica,
em que aparece um lutador,
se nela for projetado um lutador,
ou um doente,
se nela for projetado um doente;
porém o filme cinematográfico em si
é incolor e transparente,
e nele não existe lutador nem doente;
as diversas imagens resultantes
da reação do sensibilizador
que cobre o filme incolor e transparente
é que fazem aparecer
ou a figura do lutador,
ou a figura de doente.
Porém, tanto o saudável lutador
como o débil doente
são sombras
que aparecem pela reação do sensibilizador,
e não são a Realidade.
Se colocardes no projetor
um filme incolor e transparente
que não tenha imagens resultantes da reação do sensibilizador
e na tela projetardes esse filme,
não aparecerá o lutador saudável
que em breve envelhece e morre,
nem aparecerá,
é evidente,
doente debilitado algum.
O que existirá na tela
será unicamente a própria Luz,
a própria Vida,
que brilhará resplandecentemente.
Compreendei vós,
agora mesmo,
que vossa Vida é coisa superior à do saudável lutador.
Por mais saudável que esteja um lutador,
desde que ele veja o corpo como Realidade,
desde que ele veja o corpo como seu Eu,
ele é um elemento perecível
e não é verdadeiramente saudável.
A saúde verdadeira
não está na matéria,
não está no corpo;
a Vida verdadeira
não está na matéria,
não está no corpo;
vosso Eu verdadeiro
não está na matéria,
não está no corpo.
No âmago da matéria,
no âmago do corpo,
existe um ser sumamente perfeito e maravilhoso.
Este, sim, é o vosso Eu perfeito,
exatamente como Deus o criou,
e é Vida eternamente saudável e imperecível.
Transcendei vós,
agora mesmo,
a matéria e conscientizai a Imagem Verdadeira
de vossa própria Vida.
REALIDADE
Prossegue anunciando o Anjo:
A Realidade é eterna,
a Realidade não adoece,
a Realidade não envelhece,
a Realidade não morre;
ao fato de conhecer esta Verdade
se diz conhecer o Caminho.
A Realidade,
porque é universal,
é chamada Caminho.
O Caminho está com Deus;
Deus é o Caminho,
é a Realidade.
Aquele que conhece a Realidade,
aquele que vive na Realidade,
transcende a desintegração
e será eternamente perfeição.
A Vida conhece a vida
e não conhece a morte.
Vida é sinônimo de Realidade.
A Realidade não tem princípio nem fim,
não se extingue nem morre;
por isso, a Vida também não tem princípio nem fim,
não morre nem desaparece.
A Vida não está contida na escala do tempo,
não está contida na escala da caducidade;
o tempo, pelo contrário,
está na palma das mãos da Vida,
a qual, cerrada, se torna um ponto e,
aberta, se torna infinito.
Aquele que acredita ser jovem
logo rejuvenescerá,
e aquele que se crê senil
logo envelhecerá.
Também o espaço não é algo que limite a Vida.
Pelo contrário, o espaço nada mais é que uma "forma de reconhecer"
criada pela própria Vida.
A Vida é senhor, o espaço é súdito.
Às corporificações das ideias
emitidas pela Vida e projetadas no espaço
dá-se o nome de matéria.
A matéria é originariamente nada
e não possui autonomia nem força.
O que faz parecer que a matéria
possua autonomia e também força
para dominar a Vida
é a "distorção" ocorrida na ocasião
da passagem da Vida por aquela "forma de reconhecer".
Vede corretamente a Imagem Verdadeira da Vida,
sem vos apegar a essa "distorção".
Aquele que conhece a Imagem Verdadeira da Vida
transcende a causalidade
e alcança a liberdade harmoniosa da Vida,
que é originariamente sem distorções.
SABEDORIA
A Sabedoria é Luz de Deus,
é Luz perfeita que acompanha Realidade,
é Luz infinita e onipresente
que desconhece restrições;
porque não conhece restrições,
está presente em todas as coisas
e ilumina todas as coisas.
O homem, sendo filho da Luz,
e porque está sempre na Luz,
desconhece a escuridão,
desconhece tropeços,
desconhece embaraços;
como anjos que passeiam no céu,
como peixes que nadam no oceano,
passeia no Mundo da Luz,
pleno de Luz e cheio de Alegria.
Sendo a Sabedoria Luz da Iluminação espiritual,
é Verdade que ilumina e extingue as trevas da ilusão.
Somente a Verdade é Realidade.
A ilusão, sendo apenas falta de conhecimento da Verdade,
é tal qual um pesadelo.
Despertai do pesadelo.
Ocorrendo a iluminação espiritual,
imediatamente este mundo se torna o Paraíso pleno de Luz,
e o homem revela a sua Imagem Verdadeira,
que é Vida plena de Luz.
Deus, Luz de infinita e universal Sabedoria,
Bem sem limitação,
Vida sem limitação,
Substância de todas as coisas,
é também Criador de todas as coisas;
por isso, Deus está presente em todos os lugares.
Deus é a onipresente Substância
e também o Criador;
por isso unicamente
o Bem é Força,
unicamente
o Bem é Vida,
unicamente
o Bem é Realidade;
logo,
não existe Força que não seja Bem,
não existe Vida que não seja Bem,
e também
não existe Realidade que não seja Bem.
Força que não seja Bem, isto é,
força que traz infelicidade,
não passa de pesadelo.
Vida que não seja Bem, isto é,
a doença, não passa de pesadelo.
Todas as desarmonias e imperfeições nada mais são que pesadelos.
Sendo o pesadelo aquilo que dá força ativa à infelicidade,
à doença, à desarmonia, a imperfeição,
estas se assemelham às diabólicas opressões que,
em sonho,
podem nos fazer sofrer;
mas, ao despertarmos,
percebemos que não existe força alguma para nos oprimir;
nós é que nos oprimimos com a nossa própria mente.
Em verdade, as forças maléficas,
a força que oprime a nossa vida,
a força que nos faz sofrer,
não são forças que realmente existem de modo objetivo:
nada mais são que dores criadas em nossa própria mente
e sofridas pela nossa própria mente.
Nas doutrinas que admitem Buda,
chama-se a isto ilusão;
nas doutrinas que admitem Deus,
chamam-no pecado.
Diz-se ilusão por não se conhecer verdadeiramente
a perfeita e harmoniosa Imagem Verdadeira da Vida.
Diz-se pecado por se encobrir
e não revelar a perfeita e harmoniosa Imagem Verdadeira da Vida.

ILUSÃO
Enquanto assim recita o Anjo na Seicho-no-Ie,
aparece um Querubim que roga:
"Para o bem-estar da humanidade,
para o despertar espiritual dos homens,
esclarecei a natureza da ilusão.
Responde o Anjo, dizendo:
Supor existente o que é inexistente,
nisto consiste a ilusão.
Diz-se ilusão o desconhecimento da Verdade.
Embora o prazer e a dor não estejam na matéria,
julgam que eles são pertinentes à matéria,
ora perseguindo o prazer, ora fugindo da dor
— a tal pensamento invertido se dá o nome de ilusão.
Embora a Vida não esteja na matéria,
imaginam que ela está na matéria
— a esse equívoco se diz ilusão.
Na verdade, a matéria está na mente.
Embora a mente seja o senhor da matéria
e todas as formas e naturezas da matéria
sejam criações da mente,
acreditam que a mente é dominada pela matéria,
sofrem ou se angustiam segundo as mudanças materiais
e não compreendem que a Imagem Verdadeira
de si próprio e de sua Vida
é Perfeição e Harmonia
— a isso se diz ilusão.
A ilusão é ausência de Luz
porque é o oposto da Verdade.
A ilusão é irreal porque se opõe à Realidade.
Tivesse a ilusão existência real,
a dor e a angústia que nascem da ilusão
teriam também existência real.
Porém, porque a ilusão é ausência da Realidade,
dor e angústia são apenas pesadelos
que certamente se desfarão e não são a Realidade.

PECADO

"Tem o pecado existência real?"
— volta a indagar o Querubim.
Ouve-se a voz do Anjo que assim responde:
Tudo que verdadeiramente existe são
somente Deus e o que vem de Deus.
Sendo Deus a Perfeição,
tudo que foi criado por Deus
é Perfeição também.
Então pergunto:
Considerais perfeição o pecado?
Responde o Querubim:
"Mestre, o pecado não é perfeição".
Prossegue o Anjo:
O pecado não é Realidade
porque é imperfeição,
a doença não é Realidade
porque é imperfeição,
a morte não é Realidade
porque é imperfeição;
não considereis Realidade
o que não foi criado por Deus.
Não vos atemorizeis imaginando aquilo que é inexistente,
como num pesadelo.
Pecado, doença e morte,
porque não são criações de Deus,
são irrealidades, são falsidades,
embora usem a máscara da Realidade.
Vim para arrancar essa máscara
e mostrar a irrealidade do pecado,
da doença e da morte.
No passado, veio Sakyamuni com essa mesma finalidade;
Jesus Cristo também veio com essa finalidade.
Se o pecado existisse realmente,
nem os budas todos do Universo conseguiriam extingui-lo;
nem mesmo a Cruz de Jesus Cristo conseguiria extingui-lo.
Porém sois felizes, pois que o pecado é irrealidade,
sombra da ilusão,
os budas todos do Universo remiram os homens
e bem extinguiram seus pecados.
Também Jesus Cristo, usando apenas de palavras, disse
"São-te perdoados os teus pecados"
e bem extinguiu os pecados.
Eu também, através da Palavra,
faço escrever Poemas da Seicho-no-Ie
e pelo Poder da Palavra revelo a natureza do pecado
e faço com que o pecado volte ao seu nada original.
Aquele que lê as minhas Palavras
extingue todos os pecados,
pois conhece o Aspecto Verdadeiro da Realidade.
Aquele que lê as minhas Palavras extingue todas as doenças,
pois conhece a Imagem Verdadeira da Vida,
supera a morte e vive eternamente.
HOMEM
Eu sou a Verdade,
sou o Anjo enviado pela Verdade.
Sou a Luz que emana da Verdade,
sou a Luz que extingue a ilusão.
Sou o Caminho;
aquele que cumpre a Minha Palavra
não se afasta do Caminho.
Sou a Vida;
aquele que bebe em Mim não adoece,
não morre.
Sou a Redenção;
aquele que pede a Mim será remido
e viverá no Reino de Deus.
Tendo assim pregado o Anjo,
torna o Querubim a indagar:
"Mestre, esclarecei a natureza real do homem".
Responde o Anjo:
O homem não é matéria,
não é corpo carnal,
não é cérebro,
não é célula nervosa,
não é glóbulo sanguíneo,
não é soro sanguíneo,
não é célula muscular.
Nem é o conjunto de tudo isso.
Conhecei bem a Imagem Verdadeira do homem:
o homem é Espírito,
é Vida,
é Imortalidade.
Deus é a Fonte Luminosa do homem
e o homem é Luz emanada de Deus.
Não existe fonte luminosa sem luz,
nem existe luz sem fonte luminosa.
Assim como luz e fonte luminosa são um só corpo,
Deus e homem são um só corpo.
Porque Deus é Espírito,
o homem também é Espírito.
Porque Deus é Amor,
o homem também é Amor.
Porque Deus é Sabedoria,
o homem também é Sabedoria.
O Espírito não é peculiar à matéria,
o Amor não é peculiar à matéria,
a Sabedoria não é peculiar à matéria.
Portanto, o homem,
que é Espírito,
que é Amor,
que é Sabedoria,
nada tem a ver com a matéria.
O homem verdadeiro,
porque é Espírito,
porque é Amor,
porque é Sabedoria,
porque é Vida,
é incapaz de pecar,
é incapaz de adoecer,
é incapaz de morrer.
Tanto o pecado,
como a doença,
como a morte,
nada mais são que pesadelos vossos.
Conscientizai a Imagem Verdadeira da Vida.
Conscientizai o Homem Real
que é vossa Imagem Verdadeira.
O Homem Real é Homem-Deus,
é a própria imagem de Deus.
O que morre não é Homem Real.
O que peca não é Homem Real.
O que adoece não é Homem Real.
Homens da face da Terra, eu vos digo:
conhecei a natureza verdadeira de vós próprios.
Vós próprios sois o Homem Real
e nenhuma outra coisa.
Portanto, o homem,
quando visto pelos olhos da Verdade,
é aquele incapaz de pecar,
é aquele incapaz de adoecer,
é aquele incapaz de morrer.
Há quem diga: "Pecador! Pecador!"
Deus não criou pecador algum;
por isso, neste mundo não existe um pecador sequer.
O pecado é contrário à natureza verdadeira de filho de Deus,
a doença é contrária à natureza verdadeira da Vida,
a morte é contrária à natureza verdadeira da Vida;
pecado, doença e morte não passam de sombras das ilusões da mente que,
em sonho, imagina coisas inexistentes.
No mundo da Imagem Verdadeira,
Deus e Homem são um só corpo.
Deus é a Fonte da Luz
e o Homem é a Luz emanada de Deus.
A ilusão fundamental
que faz o homem ter o pesadelo
de que o pecado, a doença e a morte
são existências verdadeiras
surgiu, em tempos remotos,
da teologia segundo a qual o homem é feito do pó da terra;
e, nos dias atuais,
da ciência moderna
segundo a qual o homem é feito de matéria.
Isso constitui a ilusão inicial
que leva o homem a imaginar o pecado,
a doença e a morte.
Quando se destrói essa ilusão inicial,
é destruída a causa fundamental do pecado,
da doença e da morte
e estes voltam ao nada original.
Ao lerdes a Seicho-no-Ie
e conhecerdes a Verdade,
se sois curados de doenças,
é porque se destrói a ilusão inicial.
Não existindo a ilusão inicial,
não existirá a ilusão seguinte.
Não existindo ilusão alguma,
porque o homem é originariamente puro,
mesmo que deseje pecar,
é incapaz de pecar;
não existindo ilusão alguma,
porque o homem é livre de doença,
mesmo que deseje adoecer, é incapaz de adoecer.
Não existindo ilusão alguma,
porque é originariamente Vida eterna,
é incapaz de morrer.
Portanto, homens da face da Terra,
procurai com fervor o vosso corpo verdadeiro,
que é Espírito;
não o procureis na matéria nem na carne,
que são produtos de ilusões.
Cristo disse:
"O Reino de Deus está dentro de vós".
Em verdade, em verdade, vos digo:
"Dentro de vós" é a "natureza verdadeira do homem",
é o Homem Real.
"Dentro de vós", isto é,
a "natureza verdadeira",
é Homem-Deus;
por isso, somente "dentro de vós"
existe o Reino de Deus.
Aquele que o procura no exterior
é um perseguidor de ilusões
e não consegue alcançar jamais o Reino de Deus.
Aquele que procura alcançar o Reino de Deus na matéria
é um perseguidor de ilusões
e não consegue edificar jamais o Reino de Deus.
Cristo disse também:
"O meu reino não é deste mundo".
O reino deste mundo não passa de simples sombra.
O reino paradisíaco existe somente no interior.
Somente reconhecendo no interior o reino paradisíaco
aparecerá no exterior o reino paradisíaco
como projeção desse reconhecimento.
Somente reconhecendo no interior a Vida de Saúde infinita,
aparecera externamente, no corpo,
a saúde perfeita como projeção desse reconhecimento.
Os cinco sentidos do homem não veem senão o "mundo da projeção".
Desejando purificar o "mundo da projeção",
deveis purificar a matriz da mente
e eliminar as nódoas da ilusão.
Eu vi que o mundo da matéria
é realmente efêmero;
vi que o mundo da matéria
nada mais é que sombra.
Vi também que o homem
é Luz emanada de Deus.
Vi também que o corpo
é apenas sombra da mente.
matéria nada mais é que sombra em mutação,
semelhante à sombra correntia do calidoscópio.
Portanto, vendo a sombra,
não a considereis Realidade.
O homem, em sua natureza verdadeira,
é Homem-Deus,
é Espírito eterno,
indestrutível e imortal,
e não é máquina feita de matéria,
nem é a matéria preexistente em que se alojou o espírito;
tal dualismo é totalmente errôneo.
A matéria é, antes,
sombra do espírito,
produto da mente,
assim como o casulo é produto do bicho-da-seda.
Não é no casulo preexistente
que se aloja o bicho-da-seda;
o bicho-da-seda é que,
expelindo o fio,
constrói o casulo e nele se aloja.
Também o homem,
cuja natureza real é Vida-Espírito,
forma o casulo de carne com os fios da mente
e nele instala a si próprio e seu espírito;
somente então o Verbo se faz carne.
Sabei claramente que o casulo
não é o bicho-da-seda,
portanto, que a carne não é o homem
e não passa de casulo do homem.
Em chegando a hora,
assim como o bicho-da-seda
rompe o casulo e alça voo como inseto adulto
o homem também rompe o casulo de carne
e ascende ao mundo espiritual.
Não façais, em absoluto,
da morte do corpo a morte do homem.
Porque o homem é Vida,
jamais conhece a morte.
Segundo a mente,
segundo a oportunidade,
segundo a necessidade,
manifesta no corpo e no ambiente variadas situações,
porém a Vida em si não adoece,
a Vida em si não morre;
segundo a mudança da mente,
livremente podeis modificar vossa saúde
e vosso ambiente.
Porém, chegará por fim a hora
em que a Vida não mais necessitará do casulo de carne.
Nesse momento, a Vida romperá o casulo de carne
e ascenderá a um mundo de muito maior liberdade.
Não façais disso a morte do homem.
Porque a essência do homem é Vida,
jamais lhe ocorre a morte.
Enquanto assim fala o Anjo,
ouve-se ecoar no céu uma sublime música angelical,
caem pétalas, não se sabe de onde,
como que glorificando as Verdades pregadas pelo Anjo.
(Fim da Sutra Sagrada)
Rogamos que as santas bênçãos destas
se estendam a todos os seres vivos,
e que nós, juntamente com todos eles,
consigamos manifestar a Imagem Verdadeira.
(Masaharu Taniguchi, Ph. D.), líder religioso japonês, fundador da Seicho-No-Ie.