sexta-feira, 19 de março de 2010

19 de março - o que mais?

No Brasil todos ouvimos que o ano só começa mesmo depois do Carnaval. Parece até que já está no inconsciente coletivo do país. Pra mim, o ano só começa depois de 21 de março. Explico:

 Dia 19 de março é um dia muito especial em minha vida. É dia de  São José, o mais terno, o mais carinhoso, o mais delicado dos santos. São José, que Leonardo Boff chamou o rosto Paterno de DeusLeonardo Boff também é um santo.
Depois São José tornou-se o mestre ascenso Saint Germain.

É também uma das cinco datas especiais dos chamados gênios da humanidade. Quem nasce em qualquer dessas datas: 5 de janeiro, 19 de março, 31 de maio, 12 de agosto e 24 de outubro pode escolher qualquer dos 72 anjos da Cabala e adotá-lo como sendo seu anjo de guarda.


Foi no dia 19 de março que, aos doze anos, em 1970, fui iniciada no cristianismo nas águas do batismo na Congregação Cristã no Brasil.

Site não-oficial http://www.cristanobrasil.com/index.php?ccb=indexis

 Mais fácil dizer como dizemos em nossa família: a igreja da  mãe. Meus anscestrais pertencem a essa igreja  de longa data. É a mesma igreja a que pertence, segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, de 17 de maio de 2009, o (novo) comandante da ROTA, o tenente-coronel Paulo Adriano Lopes Telhada.
Telhada voltou: "O crime que se cuide"  http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090517/not_imp372180,0.php

Foi na igreja da mãe -- crescendo em berço evangélico, portanto, que tive a base necessária pra nortear minha vida nos princípios cristãos, ética, amor e fé. Aprendi por toda vida hinos muito bonitos, inspirados por anjos mesmo, acredito. Gostaria que meus filhos pudessem ter aprendido também.
Minha mãe, Olívia,  e meu finado irmão Élcio tinham ministério, ele músico;  ela, atendendo a porta e ao batismo durante longos longos anos. Depois do aprendizado que tive ali,  outros mestres apareceram. Eu estava pronta. Sou grata por tudo, aos mestres da igreja e aos meus pais.

Nesse dia minha sogra, dona Áurea, mãe do Nenê, foi convocada pelos anjos aos 53 anos, em 1984,  21 dia antes do Rubem, meu filho caçula, nascer. Nessa época, a esperança de vida das mulheres era 53 anos. Ela teve câncer, doença que levaria minha mãe treze anos depois.
Pena que meus filhos não puderam conviver com dona Áurea. Muito alegre, cheia de vida, muito simples, aquela pessoa criada na roça em Minas Gerais -- muito amor e gratidão por tudo. Quando me casei ela disse a minha mãe: O Nenê é bom filho, vai ser bom marido, e bom pai. E que, naquele momento ela estava ganhando uma filha. Dito e feito. Ela era muito compreensiva, amiga, minha confidente. E era tudo recíproco.

É no dia 19 de março o aniversário de uma figura muito amável: a cunhada Roseli, mãe da Bruna. Era casada com meu irmão Edílson, o caçula.

Sentados na cama, quase três horas de muita conversa, foi no dia 19 de março de 2003 que, meu marido Sérgio Roberto me disse uns versos bem bonitos, disse adeus e foi-se embora. Dois dias depois. Para sempre.

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